Rinossinusite significa inflamação da mucosa do nariz e seios paranasais. Todo resfriando é também uma rinossinusite, porém é um quadro brando de origem viral, que apresentam um pico de intensidade e evoluem com resolução e melhora gradual em até 5 dias. Cerca de 5 a 13% dos resfriados comuns evoluem para um quadro sinusal complicado. Quando os sintomas respiratórios como secreção ou obstrução nasal, tosse, dor de cabeça e febre persistem por mais de 10 dias, sem indícios de melhora, sugere-se que esteja ocorrendo uma evolução para uma infecção bacteriana dos seios paranasais, ou seja, uma rinossinusite bacteriana aguda. Além disso, as crianças com secreção nasal purulenta e febre alta (acima de 39°C) com duração superior a 3 ou 4 dias, também sugerem apresentar uma infecção sinusal bacteriana.

  Já a rinossinusite crônica ocorre quando a infecção possui duração mínima de 12 semanas e é bem menos frequente na infância. Nestes casos, os sintomas mais comuns, na criança, incluem: secreção nasal amarelada, obstrução nasal, secreção posterior (aquela que desce pelo nariz para a garganta), tosse, mau hálito e dor de cabeça. A tosse é normalmente pior ao deitar em crianças pequenas. A sensação de pressão na face pode ser relatada por crianças mais velhas, da mesma forma que a cefaléia, apesar de freqüente, é mais referida com o passar dos anos. É comum também comprometimento dos ouvidos em decorrência da rinossinusite, visto a proximidade entre o nariz e o ouvido.

  O diagnóstico é realizado clinicamente, ou seja, a história clínica do paciente é o principal determinante do diagnóstico. O exame físico otorrinolaringológico minucioso fornece dados importantes que ajudam a elucidar o diagnóstico. No quadro agudo, a solicitação do radiografia de seios paranasais não é considerada essencial, visto que não complementa a avaliação e nem fornece preditores de melhora ou piora.

  Rinossinusite significa inflamação da mucosa do nariz e seios paranasais. Todo resfriando é também uma rinossinusite, porém é um quadro brando de origem viral, que apresentam um pico de intensidade e evoluem com resolução e melhora gradual em até 5 dias. Cerca de 5 a 13% dos resfriados comuns evoluem para um quadro sinusal complicado. Quando os sintomas respiratórios como secreção ou obstrução nasal, tosse, dor de cabeça e febre persistem por mais de 10 dias, sem indícios de melhora, sugere-se que esteja ocorrendo uma evolução para uma infecção bacteriana dos seios paranasais, ou seja, uma rinossinusite bacteriana aguda. Além disso, as crianças com secreção nasal purulenta e febre alta (acima de 39°C) com duração superior a 3 ou 4 dias, também sugerem apresentar uma infecção sinusal bacteriana.

  Já a rinossinusite crônica ocorre quando a infecção possui duração mínima de 12 semanas e é bem menos frequente na infância. Nestes casos, os sintomas mais comuns, na criança, incluem: secreção nasal amarelada, obstrução nasal, secreção posterior (aquela que desce pelo nariz para a garganta), tosse, mau hálito e dor de cabeça. A tosse é normalmente pior ao deitar em crianças pequenas. A sensação de pressão na face pode ser relatada por crianças mais velhas, da mesma forma que a cefaléia, apesar de freqüente, é mais referida com o passar dos anos. É comum também comprometimento dos ouvidos em decorrência da rinossinusite, visto a proximidade entre o nariz e o ouvido.

  O diagnóstico é realizado clinicamente, ou seja, a história clínica do paciente é o principal determinante do diagnóstico. O exame físico otorrinolaringológico minucioso fornece dados importantes que ajudam a elucidar o diagnóstico. No quadro agudo, a solicitação do radiografia de seios paranasais não é considerada essencial, visto que não complementa a avaliação e nem fornece preditores de melhora ou piora.

  Já nos pacientes com suspeita de complicações ou cronicidade da doença, a tomografia computadorizada dos seios paranasais é o exame de eleição. Outro exame bastante realizado é a videonasofibroscopia, uma endoscopia nasal que fornece dados importantes para o diagnóstico, tanto no quadro agudo quanto no crônico.Nos casos de rinossinusite bacteriana aguda, recomenda-se a utilização de antibióticos com o propósito de proporcionar a cura mais rápida, evitar complicações e prevenir a transmissão da doença. Já nos quadros crônicos, a utilização de antibióticos também é fortemente recomendada, com uma duração prolongada, no mínimo três semanas. Nestes casos, também é de suma importância identificar fatores que estejam contribuindo para a cronicidade da doença. São eles: *Hipertrofia de adenoide e presença de biofilme neste tecido *rinite alérgica sem tratamento *Refluxo gastro-esofágico *alterações anatômicas das fossas nasais e dos seios da face *Doenças da imunidade *Doenças raras como fibrose cística Além do antibiótico, corticóides tópicos e sistêmicos, descongestionantes e lavagem nasal podem ser utilizados como terapia complementar. Como no adulto, a abordagem cirúrgica da rinossinusite crônica na infância é normalmente indicada quando ocorre falha no tratamento medicamentoso. Nestes casos, as indicações variam desde a retirada das adenoides até a abordagem cirúrgica dos seios paranasais.